Durante o Período Colonial, a “conquista” de Pernambuco já estava consolidada e a da Paraíba em andamento; era o momento de continuar para o Norte e ocupar a Capitania do Rio Grande, onde comerciantes e corsários, principalmente franceses, negociavam e conviviam com os nativos potiguares. Cumprindo determinações reais, em 1598 uma expedição chefiada por Manuel de Mascarenhas Homem parte do Recife, chega ao Rio Grande, expulsa os franceses e após intermináveis combates com os nativos, inicia a defesa da região com a construção de uma fortaleza na foz do Rio Potengi. Começada no dia 6 de janeiro de 1598, a fortaleza recebeu o nome de Forte dos Santos Reis, depois mudado para Forte dos Reis Magos. Era uma construção de madeira, areia e barro, conhecida como pau-a-pique e seguia o projeto do frei Gaspar de Samperes. Posteriormente, em 1614, o engenheiro-mor Francisco Frias de Mesquita fez modificações no projeto original e reformas de vulto foram introduzidas na construção, transformando –a na bela obra que conhecemos hoje. A fortaleza foi palco de muitos acontecimentos importantes da História do Brasil, como a conquista do mesmo pelos holandeses, de 1633 até 1654 (período em que recebeu o nome de Castelo de Ceullen). Foi também prisão de figuras importantes, como André de Albuquerque Maranhão, Chefe da Junta Governativa que se instalou no Rio Grande durante a Revolução Republicana de 1817. Atualmente essa obra militar, uma das mais bonitas e bem conservadas do Brasil, é ponto de visita obrigatória de todos aqueles que visitam Natal, a bela capital do Rio Grande do Norte.
Bibliografia: Câmara Cascudo, “História da cidade do Natal”, Natal, IHG/RN, 1999. Tavares de Lyra, “ História do Rio Grande do Norte”, Natal, Editora Nordeste, 1998.
Bibliografia: Câmara Cascudo, “História da cidade do Natal”, Natal, IHG/RN, 1999. Tavares de Lyra, “ História do Rio Grande do Norte”, Natal, Editora Nordeste, 1998.
Abaixo: O Forte em uma gravura de Franz Post; numa fantasia pictórica de Gilles Peeters e em fotos atuais.
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